domingo, 26 de julho de 2009

special needs.


eu preciso escrever, colocar tudo pra fora de uma vez, mas pareçe que todas as coisas que eu quero dizer não estão saindo direito. Paradoxo. É, eu gosto desse tal de paradoxo, mas só como definição - de quê? de mim mesma. Mas quem sou eu? isso é como emília já dizia 'não vê que estou ocupada perguntando-me a mim mesma?', e mais uma vez, paradoxo. Não sei se fico triste por estar muito feliz, se fico insegura por estar indo muito bem e não sei se sinto saudades por senitr seu cheiro ainda presente em mim. Eu só sei que, bem, eu tenho medo. Medo de tudo, de sentir, de saber, de acreditar. Eu preciso falar, mas palavras são abstratas. E é ai que eu me perco, e me encontro pra nunca mais.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

XIII


E eu vos direi: "amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas".

terça-feira, 5 de maio de 2009

Carta ao filho que se foi.


(É o seguinte, essa é carta é baseada em um texto que diz que o pai era muito ocupado para conheçer seu próprio filho que cresceu, e foi embora. Leve esse 'ir embora' como ganhar autonomia e ir viver sua vida em outro lugar.)

Querido Filho,

Não sei o que me faz acreditar que uma simples carta, escrita em alguns minutos, possa vir reparar erros de toda uma vida. Afinal, palavras não curam magoas, palavras não mudam os fatos, porém, amenizam dores. E a minha maior dor é ter perdido tempo com coisas passageiras deixando de lado tudo que eu tinha de mais precioso: meu filho.
Eu não ousaria dizer que sei como você se sente, pois isso não é algo que se meça. Mas posso dizer que me arrependo de tudo aquilo que fiz, ou melhor, aquilo que não fiz. Arrependo-me de todos os abraços negados, todas as conversas evitadas. Mas acima de tudo, arrependo-me de ter crescido tarde demais. Eu era jovem, ambicioso. Egoísta, sim, egoísta demais para poder enxergar o que havia além do meu ego. Creio que nunca é tarde para tentarmos reparar nossas falhas, a velha sorveteria continua no mesmo lugar, seu velho brinquedo continua aqui pedindo por concerto, mas, além disso, seu velho pai pedindo-lhe perdão.
Eu não peço que você me compreenda e me aceite de imediato, mas que percebesse o quão angustiado e sinceramente arrependido me encontro. Mas apesar de tudo, orgulho-me do homem de bem em que você se tornou meu filho. Caso esteja disposto a juntos buscarmos um novo começo, sabe onde me encontrar.
Com amor, papai.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Another Heart Calls P.I


Era uma manhã de inverno, uma bonita manhã de inverno. Sete horas da manhã, hora de levantar e trabalhar. Até que um banho quente não seria uma má idéia, um chocolate quente também não. Ah, e claro, O Dylan... DROGA! Eu não deveria mais pensar assim, já faziam 3 anos desde que ele foi embora. Para onde? Eu nunca soube. Hoje faríamos 8 anos de noivado, isso é, se ele ainda estivesse aqui. Mas a data que mais pesava na minha memória, eram esses malditos três anos. Preciso parar de pensar e atender ao telefone.

-- Sim? – atendi com voz de sono.
-- Rox? – perguntou a voz.
-- Sim – respondi confusa – Quem é?
-- Dylan.
Eu abri minha boca para responder, mas não consegui emitir som algum. Fazia algum tempo que não ouvia sua voz. Ele preencheu o silêncio dizendo:
-- Feliz 8 anos.
-- Hã? – perguntei incrédula.
-- Já se esqueceu? Faríamos 8 anos de noivado hoje.
-- Ah, é. Tinha me esquecido. – menti. – Foi só por isso que ligou?
-- Sim... Não. Queria dizer que, eu sinto a sua falta.
Mais uma vez, eu senti que as palavras me fugiam. Como assim, depois de me deixar do nada ele liga e diz que sente a minha falta? Eu mal sabia que ele ainda tinha meu telefone. Relaxe, respire, responda – pensei.
-- Hum... achei que não se lembrasse mais de mim. – pude sentir minha voz vacilar. Deus, como isso doía.
-- Não, como eu poderia? Você foi uma das coisas mais importantes pra mim, ainda é para ser sincero.
-- Ah... Dylan, eu preciso desligar.
-- Hum... Ok. Eu te ligo depois, pode ser?
-- Ah, claro.
--Ok! Beijos, e... Sinto sua falta. AH! – ele gritou – só mais uma coisa, você sente a minha falta também?
-- Não sei, talvez. Olha Dylan, eu preciso mesmo ir. Beijos – e desliguei.


Sinto sua falta. Malditas três palavras, malditos três anos. Eu deveria ter superado toda essa coisa de amor, mas é realmente difícil esquecer uma parte da sua vida, talvez uma dose dupla de aminésia fosse resolver meu problema, ou talvez nem assim. Eu me lembro de quando não nos importávamos, éramos apenas duas crianças aproveitando os momentos enquanto podíamos. Crianças, sim, crianças. Que droga Dylan – eu pensei enquanto olhava sua foto – porque você sumiu assim? Eu nunca pedi nada além de você. Nada, absolutamente nada. Eu daria tudo para poder apagar todas essas memórias.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

sei lá, mil coisas.


É impressionante como as coisas acontecem quando você menos espera. Esse feriado foi tenso, muito tenso, diga-se de passagem. Algumas coisas acabaram saindo de forma totalmente inesperada, o que me deixou muito frustrada. Eu espero que a situação melhore aqui em casa, pq é chata pra caralho ficar sem falar com seu pai.

Mas eu quero falar de coisas legais. Tipo o bonde da gravidade e a minha aula de poções com o Professor Snape. É tudo relacionado, mas enfim, é uma longa História que no final, Eu viro a Cho, a Mi é a Sibila, Lari é a Mione, Lucas é o Neville e a Carol o Ronie (acho que ela gosta de personagens masculinos, antes o Hamlet, agora o Ronie, haha) . Isso me faz pensar que mudar de turma, talvez não tenha sido uma coisa tão ruim. Eu to adorando estar na turma da Larissa por exemplo, que era uma pessoa que eu nunca imaginei que iria se tornar minha Mione, quero dizer, amiga, HAHA! A mimimi também é muito legal :3' Mas mesmo assim, eu sinto uma puta falta da Clarissa D:

http://www.youtube.com/watch?v=Kso5CVePBK4&feature=channel_page eu juro que to rindo disso, me matem.

Hm eu vi o Léo, tinha muito tempo que não via aquele gayzinho :D'
Eu tenho andado muito cansada, chega de aulas, quero férias. Não tem férias? Ok, vou abandonar a escola, fazer supletivo e virar secretária, revoltei.

"Gravity can not be held responsible for people falling in love".

quarta-feira, 8 de abril de 2009

mim disculpa.


Com licença, mim disculpa mas agora eu estou realmente irritada. Que direito as pessoas pensam que tem, pra sair falando da minha vida? E pior, sair relacionando meu passado não tão distante com meu atual presente? Tudo bem que, o caso foi complicado, mas já passou, que droga. Agora isso vem afetar diretamente a opnião das pessoas em relação a mim.

Não Beatriz, calma, respira; Conte até dez. um... dois... DAMN!

Era só o que me faltava, além disso tudo, ainda tenho que aturar mimimi alheio. Me façam um grande favor? Mim disculpe pela indelicadeza, mas VÃO PASTAR! É no plural mesmo, acho que o motivo é auto-explicativo.

Parem de me encher o saco com seus ciumes baratos, a vida é minha, eu faço o que eu quiser. E tenho dito.

"I'm not okay - you wear me out."

domingo, 5 de abril de 2009

testando, 1 2 3, jesus.


Eu realmente deveria me sentir culpada? Mesmo sabendo que uma grande parcela de culpa se deve ao egoísmo alheio? Acho que não. É tudo uma questão de bom senso, eu diria. Uma questão de ter a percepção do que aconteçe a sua volta e não só no seu umbigo. "Ah, a culpa é sua e desse seu jeito de ser", sinceramente? Só lamento; por mais clichê que soe, eu não costumo mudar para agradar as pessoas, e afinal, mesmo sabendo como eu sou você escolheu se aproximar, o que eu deveria fazer? Eu espero de coração, que você pare de ser uma tremendo idiota que só pensa em você mesmo. Você vai perceber como as coisas podem ser melhores.


"sometimes I pretend to be normal. but it gets boring, so i go back to being me."